Foi assim que há uns anos chegaram as calças de bolsos laterais, dando a ideia que uma grande parte da população feminina (e masculina, aqui tenho de reconhecer) nacional praticava montanhismo ou outro desporto radical.
Este ano inspiração surge do desporto bem mais elitista e clássico que é a equitação, com a popular bota de salto raso e cano alto por fora das calças - que tem a vantagem de parecer uma evolução de uma das modas mais imbecis dos últimos anos, que é a do calção e bota pelo joelho.
No edifício onde trabalho - que reúne muita gente, o que lhe confere uma enorme validade estatística - existem neste momento 4 tipos de mulheres:
- As que estão sempre a acompanhar a moda (e como tal em grande renovação de guarda-roupa)
- As que andam um ano atrasadas, portanto ainda a usar o dito calção e bota pelo joelho
- As que não largam a calça que as faz ser confundidas com a equipa de manutenção do efifício
- As que têm estilo próprio (o que normalmente seria bom, mas que em alguns casos não é bem assim)
Em jeito de resumo, embora a observação de um grupo de 3 colegas a regressar do almoço todas igualmente equipadas com a farda do ano anterior me desperte a vontade de desatar às gargalhadas, o maior desafio ao meu auto-controlo é sem dúvida qualquer deslocação dentro do escritório. É que graças à mode deste ano fico com a sensação que estou numa cavalariça. Parece que de repente todas as minhas colegas resolveram vir a cavalo para do trabalho, muito provavelmente para protestar contra o brutal aumento das tarifas da EMEL.
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