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sexta-feira, 27 de julho de 2007
Seca de Verão
À falta do verdadeiro calor que precisava para as minhas férias, a comissão de festas da minha terra ofereceu-me a seca do ano: um concerto do André Sardet.
Felizmente tive a excelente ideia de ficar perto da barraquinha das caipirinhas, onde me pude refrescar. Resultado: posso falar com total propriedade na ressaca do concerto.
E qual é esse resultado? Consegui muitas adesões ao meu clube anti-André Sardet.
sábado, 7 de julho de 2007
André Sardet
Confesso que possuo um ódiozinho de estimação pelo André Sardet.
Não é motivado pela inveja, porque além de ele não ser nada atraente, na minha opinião - e felizmente de muito mais pessoas, como por exemplo os críticos musicais - um muito mau artista. A sobre-exposição a que ele ficou votado a partir de há uns meses fez com que a minha reacção passasse do "Oh que imbecilidade! Ah! Ah!" para um "Calem o gajo! Já não há cu!".
Quem me quiser levar ao suicídio tem uma receita simples e infalível: peça-me o favor de passar num apartamento - de algum suposto amigo - de 5 andares para cima, abra a janela e ponha o xaroposo "Foi Feitiço" a tocar assim que eu entre, fechando de imediato a porta. Garantidamente não resistirei mais de 15 segundos até me atirar pela janela.
O que mais me intriga neste fenómeno é que essa irritante música seja considerada romântica (e mais ainda que o seja pela maioria das mulheres que conheço). Atente-se na letra:
Traduzamos isto para linguagem menos pseudo-poética, também dita corrente: "Eu não sei o que é que me deu para gostar de alguém como tu. Só pode ter sido bruxaria!".
Já imaginaram o que seria um homem dizer isto a uma mulher? Acham que ela ia cair nos seus braços dizendo "Ah! São as palavras mais bonitas que jamais me disseram!", "És tão querido e tão romântico..." e etc e tal? Bem me parecia...
Não é motivado pela inveja, porque além de ele não ser nada atraente, na minha opinião - e felizmente de muito mais pessoas, como por exemplo os críticos musicais - um muito mau artista. A sobre-exposição a que ele ficou votado a partir de há uns meses fez com que a minha reacção passasse do "Oh que imbecilidade! Ah! Ah!" para um "Calem o gajo! Já não há cu!".
Quem me quiser levar ao suicídio tem uma receita simples e infalível: peça-me o favor de passar num apartamento - de algum suposto amigo - de 5 andares para cima, abra a janela e ponha o xaroposo "Foi Feitiço" a tocar assim que eu entre, fechando de imediato a porta. Garantidamente não resistirei mais de 15 segundos até me atirar pela janela.
O que mais me intriga neste fenómeno é que essa irritante música seja considerada romântica (e mais ainda que o seja pela maioria das mulheres que conheço). Atente-se na letra:
Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço, o que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém como tu
Traduzamos isto para linguagem menos pseudo-poética, também dita corrente: "Eu não sei o que é que me deu para gostar de alguém como tu. Só pode ter sido bruxaria!".
Já imaginaram o que seria um homem dizer isto a uma mulher? Acham que ela ia cair nos seus braços dizendo "Ah! São as palavras mais bonitas que jamais me disseram!", "És tão querido e tão romântico..." e etc e tal? Bem me parecia...
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